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Durante muito tempo, a vermifugação de cães e gatos foi tratada como um procedimento rotineiro e quase automático, repetido a cada três ou seis meses, sem maiores reflexões. No entanto, graças à evolução da medicina veterinária, sabe-se hoje que essa abordagem generalista pode não apenas ser ineficaz, como também prejudicial à saúde do animal.

Afinal, administrar medicamentos antiparasitários sem diagnóstico prévio pode causar resistência medicamentosa, intoxicações desnecessárias e até falhas no controle dos parasitas.

Portanto, é fundamental compreender quando e como a vermifugação deve ser feita e, acima de tudo, com base em evidências clínicas.

O que são os parasitas intestinais?

Antes de mais nada, é importante entender o que se busca combater com a vermifugação. Os parasitas intestinais, também chamados de helmintos ou vermes, são organismos que vivem no sistema digestivo dos pets e que se alimentam dos nutrientes ingeridos por eles. Alguns dos mais comuns incluem:

  • Ancylostoma spp. (causador da ancilostomose)
  • Toxocara canis e cati (responsáveis pela toxocaríase)
  • Giardia spp. (um protozoário que pode causar giardíase)
  • Dipylidium caninum (um tipo de tênia)

Esses parasitas são facilmente adquiridos por cães e gatos, seja pelo contato com fezes contaminadas, solo infectado, água de poças, alimentos crus ou até mesmo por via transplacentária (no caso de fêmeas prenhes).

Sintomas que podem indicar a presença de vermes

Ainda que alguns pets não apresentem sintomas visíveis, a presença de vermes pode provocar sinais como:

  • Diarreia (com ou sem presença de sangue)
  • Vômitos frequentes
  • Perda de peso sem motivo aparente
  • Apatia ou cansaço constante
  • Abdômen distendido (barriga inchada)
  • Pelagem opaca ou queda de pelos

Entretanto, como nem sempre os sintomas são evidentes, o exame de fezes regular é considerado indispensável.

Vermifugar por conta própria pode ser arriscado

Muitos tutores, na tentativa de proteger seus pets, recorrem a vermífugos comprados em petshops ou farmácias sem qualquer orientação. Embora a intenção seja boa, essa prática pode trazer riscos sérios. Isso porque:

  • Nem todo vermífugo combate todos os tipos de parasitas
  • A dosagem inadequada pode causar intoxicação
  • O uso contínuo e sem necessidade pode gerar resistência medicamentosa
  • Alguns parasitas exigem tratamentos combinados ou prolongados

Portanto, o ideal é que a vermifugação seja sempre orientada por um médico-veterinário, com base em exames laboratoriais.

A nova abordagem: diagnóstico antes da medicação

Segundo os protocolos atualizados da medicina veterinária, o uso de vermífugos deve ser baseado em diagnóstico individualizado. E esse diagnóstico começa com o exame coproparasitológico, também conhecido como exame de fezes.

Esse exame é simples, rápido e permite identificar a presença de ovos ou larvas de parasitas. Com base no resultado, o veterinário poderá:

  • Confirmar a presença de vermes
  • Identificar qual parasita está presente
  • Indicar o vermífugo adequado e a dosagem correta
  • Repetir o tratamento, se necessário, com base em novos exames

Além disso, para filhotes e animais recém-adotados, é comum que o protocolo inclua mais de uma dose, respeitando o ciclo de vida dos parasitas.

O papel da prevenção e do ambiente

Além do tratamento, o controle dos parasitas deve envolver medidas preventivas, tais como:

  • Higienização diária do local onde o pet faz suas necessidades
  • Evitar o contato com fezes de outros animais
  • Oferecer água filtrada e ração de qualidade
  • Evitar o acesso a lixos, terrenos baldios ou locais com animais desconhecidos

Vale lembrar também que a presença de pulgas e carrapatos pode facilitar a infestação por vermes, já que alguns deles usam esses parasitas externos como vetores. Por isso, o uso de antiparasitários externos, como coleiras, sprays e comprimidos, também deve ser avaliado com o veterinário.

Casos em que a vermifugação pode ser feita com mais frequência

Apesar da tendência à individualização do tratamento, alguns cenários podem justificar a vermifugação periódica — desde que com avaliação clínica, tais como:

  • Animais que vivem em locais com alta infestação parasitária
  • Pets que têm contato com muitos outros animais (como em creches ou abrigos)
  • Filhotes em fase inicial de vida (com protocolo de doses específicas)
  • Casos em que o exame de fezes não detecta, mas os sintomas persistem

A ideia de que “é melhor prevenir do que remediar” não se aplica quando falamos em medicamentos. Quando o assunto é vermifugação, o melhor cuidado é aquele feito com responsabilidade, com base em exames e sob orientação veterinária.

Aqui na GrandVet, oferecemos o exame coproparasitológico, atendimento clínico completo e a recomendação personalizada para cada caso. Afinal, cada pet é único e o tratamento também deve ser.

Agende uma consulta e cuide da saúde do seu pet com segurança e informação.

Nosso endereço:

R. Cap. Grandino, 120 – Jardim Paulistano, Sorocaba – SP, 18040-560

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